10 de jun. de 2012

CONFIANÇA E RESPEITO!!!!!





Uma breve entrevista e esclarecimentos.



- O que é o trabalho de “personal friend”?

Um acompanhante moderno, com muito respeito, para qualquer momento em que você precise de um amigo experiente ao seu lado. Alguém que pode ampliar as oportunidades de você usufruir ainda mais a felicidade, que já existe dentro de você. Uma pessoa para compartilhar com você momentos de descontração.

- Que tipo de pessoas busca este serviço?

Mulheres e homens de várias idades. Mulheres ou homens que estão “À FRENTE DO SEU TEMPO”. Pessoas felizes, inteligentes e psicologicamente maduras. Uma casta privilegiada de pessoas bem resolvidas. Pessoas que notam que o "apoio" de um amigo, para as mais diversas ocasiões, é uma atitude benéfica. Sou convidada principalmente para acompanhar pacientes ao médico, mas também como companhia para a caminhada semanal, para opinar na compra da roupa ou na plástica, para levar o carro na oficina ou vistoria, para visitar imóveis para alienação etc.

- Você acredita que algumas pessoas que contratam o seu trabalho têm dificuldades em fazer e cultivar amigos?

Meus alunos(as)/amigas(os) são de diversas personalidades. Não acredito que tenham dificuldade de fazer amigos. Eles(as) podem até não ter isto consciente em sua mente, mas uma pessoa que toma a atitude de me ligar e contratar meus serviços é alguém de bem com a vida, aberta e segura. São pessoas que querem ser mais felizes.

- O que é preciso para ser um bom “personal friend”?

Ser sincera, culta, Dama, motorista segura, honesta, simpática, bem-humorada, de bem com a vida, cuidadosa com a aparência, observadora. É preciso estar bem atualizada, ler muito, falar um português correto, conhecer lugares. Ser asseada e respeitar em todos os sentidos a pessoa com quem se está saindo. Não esquecer uma data ou um fato importante. Nunca deixar de notar o novo cabelo. E, principalmente, gostar do que faz!

- Você tem muitos amigos?

O termo AMIGO é utilizado por algumas pessoas para definir diversos tipos de relacionamento, mas é muito significativo. Quem diz que tem “muitos” amigos não sabe o que quero dizer de AMIGO. Colegas, companheiros, amigos (com “a” minúsculo) podem ser muitos e eu os tenho. Agora, AMIGO mesmo conto nos dedos das mãos (das duas mãos). Mas, os que tenho são incríveis e os amo e me deixam feliz só no simples fatos de pensar neles. Sou grata a Deus pela vida de cada um deles, pois, graças a eles posso ser uma boa amiga e um boa "personal" Sabemos que a correria do dia a dia tem cada vez mais, limitado a todos, a estarem voltados apenas para si mesmo. As vezes, procuramos um amigo para poder conversar, ou até mesmo nos acompanhar num passeio ao shopping, e não encontramos ninguém disponível. Muita das vezes temos um assunto, que de tão íntimo e delicado nos faz perder o sono. E tentamos buscar na memória algum amigo para dividir este fardo,porém não achamos. E se talvez tivermos alguém em mente, possa ser que "ela" não compreenda bem a problemática."A amizade é um grande gesto de afeto, que possibilita a cada indivíduo montar uma nova família "escolhida" "
Autor: Desconhecido.

Ser um Personal Friend foi uma escolha um tanto inusitada, mas, com o passar do tempo se tornou surpreendente. Que me permeia de tantas emoções e histórias envolventes. Que me revelou a infinita gama terapeutica do gênero humano.Somos ainda, definitivamente os seres mais fascinantes da face desta terra.
Autor: Jacques Ernani

Um persona friend (personal amigo)

A figura de um Personal Friend é de um amigo, o qual você sempre esperou, mas talvez nunca tenha encontrado por completo. Aquele que está pronto a te ouvir, tendo atenção em cada palavra e emoção que você reveli. E livre de qualquer preconceito e estigma pejorativo, de olhar franco e amigável, para que se sintas confiante a comentar qualquer assunto. Além da possibilidade de se ter uma segunda opinião sobre o assunto em questão.Uma companhia agradável para se levar a qualquer lugar, e por que não lhe acompanhar numa situação mais inusitada? E a ida na academia, o passeio no Shopping, as compras no supermercado, aquela festa em família, o churrasco do trabalho, o cinema, a exposição e etc? Sim, claro. Mas, também para estar ao seu lado, em momentos simples,quando estiveres em casa sem muita vontade de sair. E seja qual for o destino,seja qual for seu estado emocional, a companhia será certa, permeando de brilho, segurança, alegria, compreensão, afetividade e descontração sua caminhada. Outro ponto forte desta profissional é o bom humor, o que completa a satisfação de poder ter alguém ao seu lado. Acrescentando uma dose extra de alegria ao seu dia-a-dia. Fazendo você esquecer daqueles probleminhas chatos, que insistem em te perturbar. Elevando seu astral, trazendo mais qualidade de vida para você. E sabe aquelas situações que acontecem, em que você quer correr e contar para alguém? Não tem problema, basta ligar ou passar uma mensagem de texto para o celular dela, e em seguida poder contar com uma resposta amigável e a altura. Seja qual for sua idade, seja qual for seu sexo, seja qual for suas crenças religiosas ou políticas, seja qual for sua posição financeira e seja quem for você, uma coisa pode-se garantir. Que a troca dessa relação será muito benéfica a sua vida. Pois, irá ensinar mais sobre você mesmo e sobre o próximo, potencializando assim sua capacidade de socialização, por desvendar alguns segredos simples que são fundamentais as amizades..



EXEMPLO DO ATENDIMENTO.

Acompanhar uma pessoa em fim de vida é uma tarefa muito dolorosa, o que advém do próprio conceito de «acompanhar». Para perceber porque causa tanta sofrimento, é preciso compreender o que significa «acompanhar alguém», que, na bela definição de P.Vespirem: «Não é ir em frente nem antecipar a direcção, que o outro vai seguir, mas caminhar a seu lado, deixando-o escolher livremente o seu caminho e o seu ritmo», ou seja, estar presente, disponível, deixarmo-nos guiar por ele sem impormos o que nos parece melhor ou criticarmos o que nos parece desadequado A morte próxima de alguém que amamos confronta-nos com a angústia da nossa própria morte. Como acompanhar o ser querido que de dia para dia se modifica e se degrada, perde forças, se torna mais dependente, revoltado, alheado...? Por outro lado, a proximidade da morte desencadeia muitas vezes uma profunda crise existencial.  A pessoa tem necessidade de rever a sua história, reencontrar um sentido à sua vida, resolver conflitos pessoais latentes, imaginar uma outra vida para além da que finda. Pode necessitar de apoio espiritual mais estruturado (como um sacerdote ou psicólogo), mas o mais importante é poder estar rodeado das pessoas que ama e o amam e que o acompanharam noutros momentos significativos da sua vida; mas a proximidade nestes momentos que todos sabem ser os últimos, e que pode ser algo de muito enriquecedor, pode também tornar-se num compasso de espera desgastante, rapidamente insustentável para os acompanhantes e para quem está a morrer.

O que fazer?

Antes de mais proteja-se: preste atenção aos seus sentimentos, ao seu coração e às suas necessidades. Se tomou a decisão de acompanhar o doente até ao fim, dedique-se totalmente à sua tarefa.  Todavia, acautele a sua saúde e o seu equilíbrio psicológico, evite o esgotamento (que o tornará menos disponível e empático para com o doente e o fará sentir-se culpado); conserve as suas energias, peça ajuda e não hesite em partilhar a sua angústia e os seus medos se sentir que chegou ao seu limite; reserve algum tempo para actividades de lazer e relaxamento para que possa aliviar a tensão e distrair-se temporariamente do sofrimento do doente. Naõ se sinta mal por isso- está apenas a recuperar forças, ânimo e serenidade para melhor acompanhar o doente nos próximos tempos. Mantenha-se em contacto com a equipa de saúde responsável e peça as informações e conselhos que o ajudem a melhor cuidar do doente. O médico deverá responder ás suas perguntas, informá-lo sobre a evolução da doença e assegurar-lhe que estão a ser prestadas ao doente todas as medidas de conforto possiveis. È possível que, a partir de certa altura, prefira menos informação objectiva, priviligiando a sua intuição e os sinais dados pelo doente. Esta atitude deve ser respeitada: acompanhar alguém que está a morrer não segue qualquer protocolo; é uma experiência única e personalizada onde as condicionantes relacionais e espirituais assumem tanto significado quanto médicas. A escolha do local para morrer deve respeitar, sempre que possível, o desejo do doente: Mas os doentes no fim da vida têm o direito de esperar alívio para o seu sofrimento e qualidade de vida em qualquer unidade de saúde onde se encontrem. Quando já não há qualquer esperança de cura, os tratamentos de intenção curativa devem ser interrompidos (com o conhecimento do doente e/ou familiares) e iniciados os cuidados apelativos. A partir desse momento, a prioridade é o alívio da dor física. Informe-se sobre modalidades e fontes de apoio domiciliário no hospital e através da equipa médica que acompanha o doente, e também no centro de saúde da sua área residencial, junta de freguesia ou Santa Casa da Mesiricórdia. Em casa, o doente deve ter apoio quer para os cuidados de higiene e alimentação, quer para cuidados palativos prestados por uma equipa de saúde multidisciplinar (médico, enfermeiro, psicólogo) coordenada pelo médico de família e que, pela sua presença e disponibilidade deve ajudar a família a proporcionar ao doente conforto e tranquilidade durante a última fase da vida; morrer em casa com qualidade só é possível em certs fases e tipos da doença e, sobretudo, com uma família bem informada e solidária que disponha de boas condições materiais e psicológicas e consiga uma boa articulação com o médico e a equipa de cuidados paliativos domiciliários (que deverá estar contactável para informação telefónica ou visita de urgência 24 horas por dia). O médico de família deverá também verificar se os acompanhantes do doente precisam de ajuda material ou psicológica, pois é por vezes com grande cansaço que estes, transformados em assistentes e enfermeiros se revezam dia e noite para assegurar o bem-estar do doente até aos últimos momentos vividos em conjunto. Pode recorrer-se a ajuda permanente (equipa de cuidados paliativos domiciliários, mas também auxiliares domésticas, enfermagem, voluntários); informe-se junto dos hospitais com unidades oncológicas e na sua junta de freguesia (ou assitente social) para as ajudas ao domicílio e obetr moradas e telefones de associações de entre ajuda. As decisões no fim da vida são muitas vezes difíceis e enquandram-se sempre num campo ético. No entanto, os últimos tempos podem talvez ser menos dolorosos, e a morte, uma passagem menos angustiante se houver equipas dedicadas que prestem cuidaos paliativos e saibam escutar o sofrimento do doente. Não há resposta universal a não ser respeitar a dignidade da pessoa até ao fim.

Direitos do Paciente
 É importante resaltar que meu trabalho esta mais em evidencia onde me especializei!!!

 
1) O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, pôr parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento.


2) O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.


3) O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar.


4) O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo.


5) O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos


6) O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção.


7) O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório.


8) O paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.


9) O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.


10) O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis.


11) O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado.


12) O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, pôr decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.


13) O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.


14) O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional, de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.


15) O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde.


16) O paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade.


17) O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento ( Lei do Genérico), e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional.


18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade.


19) O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade.


20) O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.


21) O paciente tem direito a sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.


22) O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94).


23) O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto- contagiosas.


24) O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos.


25) O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento.


26) O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médico / sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai.


27) O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto.


28) O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos.


29) O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde.


30) O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais.


31) O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.


32) O paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida.


33) O paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.


34) O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.


35) O paciente tem direito a órgão jurídico de direito específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.













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